terça-feira, 1 de setembro de 2009

Vivo em ti. Em nós.


Estremece um corpo.
Rangem peles de odor almiscarado de saudade.
Sinto que a alma se rasga em pequenos cristais que se espalham pelo universo infinito.
Eu.
Lua erguida e alva que ilumina uma noite de amantes.
Tu.
Mar divino de forças inexplicavelmente arrancadas de ventres de emoções.
Estendo-te uma mão.
Quase te toco com a ponta dos dedos envoltos de carícias negadas pelos deuses.
Ouves a música que se espalha enrolada na brisa?
Cada nota que se ergue abraçada pelo vento, é amor acabado de fazer no leito das águas doces com que me brindas.
Vejo ao longe a pequena embarcação.
No embalo do teu ondular, as redes do pescador namoram as profundezas.
Tento penetrar nesse teu olhar límpido e cheio de mim.
E cada raio do meu corpo é braço que te rodeia e te traz em pedaços salgados de doce carinho.
Vivo em ti.
Em nós.
(Desconheço autoria)

5 comentários:

  1. E não é sempre assim o amor?
    Linda imagem, ilustra bem o poema.
    Abç

    ResponderEliminar
  2. Acho que o amor é assim, está em nós porém algumas vezes inantingivel. Beijos

    ResponderEliminar
  3. è bom quando nos podemos embalar no doce amor e saborear a brisa calida do mar
    beijinhos

    ResponderEliminar
  4. O amor é lindo!
    E este poema é a melodia da canção do mar com sabor a brisa fresca propria para namorar!

    Bjinhos

    Céci

    ResponderEliminar

Obrigado pelo vosso comentário.
Volte sempre.
Sissi