terça-feira, 15 de julho de 2008

Encerrando ciclos... Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...


...Se insistirmos em permanecer nela mais que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
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Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus filhos, seus amigos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardio, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixa ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não tem data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”.
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - NADA É INSUBSTITUÍVEL, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e transforme-se em quem é.


* Texto que não se sabe a autoria - Consta que Paulo Coelho o encontrou e fez uma readaptação...


Vale a pena ler e reflectir.

Abraço de alma.

NAMASTÊ...

4 comentários:

  1. Que texto, amiga.........
    Parei para ler e reler... Adorei a foto, aliás esta e a do olhares são maravilhosas..
    Mil beijos.. muitas saudades......

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  2. O importante é olhar para frente,
    Optar por olhar um pouco para si e acreditar no potencial que cada um foi dotado;
    Re avaliar o novo caminho, Corrigir as rutas, e recomeçar.
    E o mais importante é a certeza de que, não caminhamos sozinhas, jamais seremos abandonadas.

    Um abraço

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  3. Fechar ciclos. Encerrar Capítulos.
    Li recentemente, que dada a hora que nasci, e as configurações dos astros, o meu nível de aceitação para mudanças, era baixíssimo.
    E pensei nestes últimos 4 anos da minha vida.
    Uma mudança em cima da outra. Actualmente nem casa ainda tenho.
    Vivo ora numa casa, ora em outra.
    Tive que viver o extremo para aprender a desprender-me. A aceitar mudanças, a desapegar-me, a fechar ciclos.
    Incrível, como ainda reluto.
    Tem memórias, boas que ainda quero reviver. Ainda não quero iniciar-me em novo amor. Ainda não escolhi o lugar para morar de facto. Ainda caminho sem saber bem para onde.
    Mas, tenho tanto, olhado para mim, que sei, que esta a lição a aprender, pois, é nela que persisto.
    Seu texto, vem mais uma vez de encontro, àquilo que preciso entender dentro de mim.
    Porém, Sissi, agora estou feliz, aceito-me, e posso realizar escolhas mais sensatas.
    Mais centradas. Mais duradouras no meu ser.
    Abraço você, com enorme amizade e gratidão.

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  4. O teu blog é uma delicia!
    Encontrei algumas coisas que andava a procurar...e...
    Re-Encontrei-ME!...
    (em alguns cantinhos mais escondidos!)

    Namasté!

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Sissi